Como
bons cristãos, sempre ajudamos aqueles que nos procuram, que batem a nossa porta
pedindo um alimento, um pão. Participamos de bingos, bailes, chás beneficentes
que visam auxiliar instituições dos mais variados segmentos. Fazemos nossa
parte para com a nossa consciência ou apenas para satisfazer imposições
sociais.
Será
que não estamos nos esquecendo de que temos tantos outros irmãos e que
igualmente necessitam da nossa ajuda?
E
aqueles que não sabem bater a nossa porta? Que não são beneficiários de nenhum programa
assistencialista, que sequer existem para o poder público? Os que vivem abaixo
da margem da sociedade, perambulando sem rumo pelas ruas, a mercê de violência e
de todos os tipos de privações. Fome, talvez a pior delas...
Centenas
de cães e gatos vivem pelas ruas de Poá. Não vamos fechar os olhos, vamos ajuda-los
também. Eles não são menos dignos de nossa caridade.
Alimente
os animais de rua. Eles têm fome e sede como nós, porém não sabem pedir. Um
restinho de comida, um pouquinho de ração, um pão não vai fazer falta. E um
potinho com água fresca também!
Eu sempre
alimentei, alimento e vou continuar alimentando os animais que por mim passarem.
NÃO EXISTE LEI NOS PROÍBA DE ALIMENTAR OS ANIMAIS DE RUA. Muito pelo contrário,
as manifestações constantes em favor do bem estar animal estão promovendo leis
para benefício dos animais, não para prejudicá-los. Em uma época onde tanto se
fala na humanização, na valorização da vida animal, como podemos falar que “é
proibido alimentar os animais de rua?”. Privados de leis protetivas, de
abrigos, de assistência veterinária e agora privados de comida?
Eles
não foram planejados, não foram desejados, muito menos amados...mas estão aí a nossa espera. Vamos cruzar os braços e deixá-los
a própria sorte? Vamos arregaçar as mangas e ajudá-los! Castrando, medicando, o
oferecendo abrigo e ALIMENTANDO SIM!
Vamos
ajudar a todos que nos procuram, mas não vamos nos esquecer daqueles que não
podem nos procurar.
Não negue
um prato de ração a quem tem fome!
Trecho
da Declaração Universal dos Diretos dos Animais:
Art. 2º
1. Todo o animal tem o
direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie
animal, não pode exterminar os outros animais ou
explorá-los violando
esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o
direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.
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