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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

VETERINÁRIOS ALERTAM PARA OS RISCOS DOS FOGOS DE ARTIFÍCIOS PARA OS ANIMAIS.

            Com a chegada das festividades de final de ano, especialistas apontam que a pirotecnia promovida nas festas de Natal e Ano Novo acabam provocando palpitações, taquicardia, salivação, tremores, sensação de insuficiência respiratória, falta de ar, náuseas, atordoamento, sensação de irrealidade, perda de controle e medo de morrer nos animais. Muitas vezes, os animais, por sentirem medo extremo, acabam fugindo.
             Por isso, veterinários recomendam nesta época do ano atenção redobrada para qualquer agitação do animal de estimação e apontam cuidados especiais que os donos dos pets devem ter com os bichos que possuem fonofobia, medo de sons, como os de fogos de artifícios, por exemplo. Algumas dicas podem acalmar o animal e ainda evitar acidentes domésticos.
             O veterinário Rodolpho Borges revela que o medo do som alto pode estressar o pet e, agitado, pode acabar se perdendo, fugindo e se machucando com gravidade. "Alguns animais se aterrorizam com o som dos fogos, e ao tentar fugir e se esconder, podem acabar se machucando, por isso é importante colocá-los em um local seguro e deixá-los o mais confortável possível", contou o médico.
Bela fica agitada com barulhos intensos (Foto: Juliana Dias/Inter TV)Bela fica agitada com barulhos intensos (Foto: Juliana Dias/Inter TV)
             O especialista diz que a fonofobia é normal e que essa época do ano é o período que o animal fica mais assustado. Ele diz que as pessoas possuem a mania de adular, acariciar e até mesmo dar colo ao pet quando ele se assusta de forma repentina. Mas garante que o dono deve fazer o contrário.
             "Durante os fogos não mude o comportamento. Algumas pessoas tendem a mimar, abraçar e dar mais carinho no momento dos fogos. Ao invés de ajudar, acaba aumentando o medo do animal, que acaba associando o medo ao carinho, e toda vez fará isso. Muitos proprietários demonstram preocupação antes dos fogos, e a linguagem corporal deixa o cão mais ansioso e com medo, então não mude o comportamento", ensinou.
             O correto, segundo o veterinário, é deixar o pet à vontade dentro de casa e minimizar os efeitos sonoros sobre o animal de estimação. "No momento dos fogos tente camuflar o som, ligue a TV ou rádio. Feche portas e janelas, deixe-o procurar um local confortável. É importante não forçar o animal a fazer o que ele não queira. É normal ele se esconder, para tentar se sentir confortável", explicou Rodolpho Borges. 
Whisky e Paçoca fazem de tudo para chamar a atenção (Foto: Júnior Costa/G1)Whisky e Paçoca fazem de tudo para chamar a atenção (Foto: Júnior Costa/G1)             Em casos mais severos, quando as dicas não funcionam, o especialista diz que um veterinário deve ser procurado. "Procure o médico veterinário, pois a utilização de medicamentos para ansiedade ou tranquilizantes poderão ser necessários", enfatizou.
Para acabar como medo, o médico veterinário explica que o dono do animal deve trabalhar a fobia junto com o amigo de estimação. "Procure um vídeo com o som de fogos e deixe-o ouvir em volume baixo, várias vezes ao dia. Associe o som com alguma coisa que ele goste, por exemplo, carinho, petiscos, brincadeiras. Ao longo dos dias aumente o volume do som, deixe-o associar barulho de fogos. Com o tempo, ele irá se acostumar", ensinou.
 

 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

UM PRATO DE RAÇÃO A QUEM TEM FOME


 

          Como bons cristãos, sempre ajudamos aqueles que nos procuram, que batem a nossa porta pedindo um alimento, um pão. Participamos de bingos, bailes, chás beneficentes que visam auxiliar instituições dos mais variados segmentos. Fazemos nossa parte para com a nossa consciência ou apenas para satisfazer imposições sociais.

Será que não estamos nos esquecendo de que temos tantos outros irmãos e que igualmente necessitam da nossa ajuda?

E aqueles que não sabem bater a nossa porta? Que não são beneficiários de nenhum programa assistencialista, que sequer existem para o poder público? Os que vivem abaixo da margem da sociedade, perambulando sem rumo pelas ruas, a mercê de violência e de todos os tipos de privações. Fome, talvez a pior delas...

Centenas de cães e gatos vivem pelas ruas de Poá. Não vamos fechar os olhos, vamos ajuda-los também. Eles não são menos dignos de nossa caridade.

Alimente os animais de rua. Eles têm fome e sede como nós, porém não sabem pedir. Um restinho de comida, um pouquinho de ração, um pão não vai fazer falta. E um potinho com água fresca também!

Eu sempre alimentei, alimento e vou continuar alimentando os animais que por mim passarem. NÃO EXISTE LEI NOS PROÍBA DE ALIMENTAR OS ANIMAIS DE RUA. Muito pelo contrário, as manifestações constantes em favor do bem estar animal estão promovendo leis para benefício dos animais, não para prejudicá-los. Em uma época onde tanto se fala na humanização, na valorização da vida animal, como podemos falar que “é proibido alimentar os animais de rua?”. Privados de leis protetivas, de abrigos, de assistência veterinária e agora privados de comida?

Eles não foram planejados, não foram desejados, muito menos amados...mas estão aí a  nossa espera. Vamos cruzar os braços e deixá-los a própria sorte? Vamos arregaçar as mangas e ajudá-los! Castrando, medicando, o oferecendo abrigo e ALIMENTANDO SIM!

Vamos ajudar a todos que nos procuram, mas não vamos nos esquecer daqueles que não podem nos procurar.

Não negue um prato de ração a quem tem fome!

 

Trecho da Declaração Universal dos Diretos dos Animais:

 

Art. 2º

1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou

explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.

3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

CARTA PARA "DONOS" DE CÃES ACORRENTADOS E


 

Querido "dono",

Consegui que escrevessem esta carta por mim. Nem sabes a alegria que sinto por poder comunicar contigo. Todos os dias, desde aquele dia longínquo em que me colocaste a corrente no pescoço e me prendeste neste espaço, eu sonho que me vens visitar e fazer festinhas como me fazias quando eu era um bebê. Eu sonho que venhas conversar comigo, não entendo muito bem o que me dizes, mas nem imaginas como adoro ouvir o som da tua voz!

Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente não me terias colocado aqui. Desculpa! Não quero ser exigente mas começa a doer ter esta corrente atada ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho muito comichão e nem consigo coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso da solidão que me prende.

Tenho vontade de esticar as pernas e correr...e como eu gostava de poder fazer isso contigo! Adorava que me atirasses umas bolas, aí eu podia mostrar-te como sou rápido a correr e como as trazia rapidamente. Gostava de poder ver o que tu vês, o mundo lá fora é muito grande? E existem outros como eu?

Ás vezes tenho sede e alguma fome mas eu aguento em silêncio porque sei que assim que puder virá dar-me comida e água, sei que fazes o que podes, eu não quero incomodar, mas sabes, por vezes gostava de ter um pouco da tua companhia.

Sei que talvez alguém te tenha dito que eu não tenho sentimentos, mas olha que é mentira! Nem imaginas quanta alegria sinto quando alguém me toca ou se dirige a mim. Nem sabes quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas horas que não vejo ninguém. Nem sabes o medo que por vezes sinto no Inverno aqui sozinho, e tenho tanta vontade de estar perto de ti.

No outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e puseram-se a olhar cá para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha direção. Queriam vir fazer-te mal. Acertaram-me com uma na pata e ontem não consegui levantar-me , mas eu afuguentei-as logo com o meu ladrar. Eu não quero que ninguém te venha fazer mal…e não quero que te zangues comigo, eu prometo fazer melhor por ti.

Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não tiro nunca o lugar de ninguém, será que tens mais amigos assim no teu mundo? Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão e o teu cheiro a entrar-me nas narinas todos os dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo.

Eu sei que um dia tu irás chegar aqui e tirar a corrente, e dar-me tudo isto, até lá eu fico quieto á espera. Só não demores muito meu "dono", porque estou a ficar velho e começo a ver e ouvir mal. Faltam-me forças e não quero ir, sem viver um pouco contigo.

Do teu "cão”

Lembre-se: MALTRATAR ANIMAIS É CRIME

TODOS OS ANIMAIS SÃO TUTELADOS PELO ESTADO

 

"Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98

È considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos.

Pena - Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.

Parágrafo 1°. - Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

Parágrafo 2°. - A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1(um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal(s)."

Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são:

  • abandono;
  • manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis;
  • deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico;
  • envenenamento;
  • agressão física, covarde e exagerada;
  • mutilação;
  • utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;
  • não procurar um veterinário se o animal estiver doente;

 

 

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)