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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

OBESIDADE ANIMAL


 
Tenho uma vira latona linda, chamada Rubi. Rubi vive com o Bernardo e com a Safira. Brincam até serem vencidos pelo cansaço. Porém percebi que a Rubi está sendo vencida muito rápido pelo cansaço, brinca tanto que até cai sentada. Será que ficando tão cansada porque está com mais de 40 quilos? Quando ela veio morar comigo era um pouquinho avantajada, porém depois da mudança de alimentação (começou a ter alimentação) e depois da castração ganhou uns quilinhos a mais. Então comecei a pensar quais fatores poderiam ter desencadeado esse ganho de peso: seria alimentação, a castração ou falta de atividade física?

Pesquisando, encontrei muitos fatores para o ganho inadequado de peso, como fatores genéticos, porém um dos mais interessantes é a associação feita entre a má alimentação do bichinho e a má alimentação do dono. Petiscos, alimentos “humanos” como bolachas, pães, comida com gorduras, tudo o que o dono come acaba dando um pedacinho para o seu pet não ficar com vontade. Assim observamos donos fofinhos com animais fofinhos. Lembrando sempre que até os petiscos para animais devem ser dados com cautela, pois podem prejudicar a alimentação equilibrada que as rações oferecem.

A castração aumenta a probabilidade de obesidade em cães e gatos, seja por aumento do apetite ou por diminuição das atividades físicas. Apesar deste fato, este procedimento ainda é recomendado, pois os benefícios como prevenção de tumores de mama e testículos se sobrepõe aos efeitos colaterais do sobrepeso. Em animais não castrados, a origem da obesidade deve ser investigada para exclusão de causas hormonais.

Uma forma fácil de perceber se seu amigo está ou não fora do peso, é passar as mãos sobre suas costelas. Normalmente os ossos devem ser percebidos com facilidade nos animais não obesos. Já os fofinhos geralmente terão uma camada de gordura que esconde estes ossos.

Da mesma forma que em seres humanos, a obesidade em cães e gatos é um importante transtorno alimentar, que deve ser cuidadosamente acompanhado, não por questões estéticas, mas sim por predispor a algumas doenças, entre elas complicações cardiorrespiratórias, articulares e metabólicas nestes animais. Além destas consequências, a obesidade pode ser um importante complicador de procedimentos cirúrgicos e anestésicos.

Em todos os casos o mais importante, antes de qualquer tomada de decisão como dietas, mudança de alimentação, introdução de exercícios físicos é o acompanhamento do médico veterinário. Só um profissional poderá avaliar seu amiguinho, com exames laboratoriais, físicos e avaliação de sua rotina alimentar e social.

Lembre-se, brincadeiras, passeios, atividades leves e adequadas à idade e temperamento de seu amigo sempre são bem vidas!

 

 

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