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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

PROTESTOS EM EM FRENTE AO PRÉDIO ONDE CÃO FOI ARREMESSADO, NA PRAIA GRANDE.

          Manifestantes de várias organizações não governamentais (ONGs) se reuniram na manhã deste domingo (5) em frente ao prédio de onde um cachorro da raça pinscher foi arremessado e posteriormente morreu, na sexta-feira (3), por uma moradora, durante uma briga com o marido. Os manifestantes querem que os outros animais da família da suspeita, dois cães e dois hamsters, sejam retirados da casa e fiquem em abrigos para que sejam adotados por outras famílias. 
          Segundo testemunhas, o cão foi arremessado do 12° andar por volta das 22h30. Um morador do prédio onde o cão foi encontrado disse ter visto quando a mulher arremessou o cachorro, que passou por cima de um prédio menor e caiu no pátio, perto de onde acontecia uma festa de aniversário. A estudante Karla Moura, que comemorava com cerca de 20 amigos seu aniversário, disse que todos na festa escutaram o baque do corpo no chão. “Foi um barulho alto e a cena assustadora. O cachorro aparentemente não ficou muito machucado, mas havia algumas crianças com a gente, que ficaram impressionadas. A festa havia começado há cerca de uma hora e meia e acabou depois disso. Não tinha mais clima”, conta.
          Regina Miranda, que participava da festa de Karla na hora do fato, disse que a mulher era vista maltratando os animais durante os passeios. “Quando eles empacavam ela os chutava sem paciência. Estou montando um cartaz com a foto dela para alertar as pessoas sobre o que essa mulher fez. Ela é uma criminosa e tem que pagar”, disse. 
Moradores colocaram faixa em defesa dos animais (Foto: Silvio Muniz / G1)Moradores colocaram faixa em defesa dos animais (Foto: Silvio Muniz / G1)          O protesto foi organizado por ativistas, que marcaram a manifestação por meio de uma página no Facebook. Adriana Saraiva, da ONG Amapatas, de Atibaia, no interior de São Paulo, desceu a serra com outros três ativistas moradores de São Paulo para reforçar o coro contra a mulher, que segundo vizinhos havia viajado para o interior do Estado levando um dos cães. “A lei está começando a mudar, mas ainda não estão cumprindo como tem que ser. Essa mulher devia ficar presa. Não podemos deixar assim”, diz. Adriana participou de protestos contra o Instituto Royal, após manifestantes resgatarem cães da raça beagle, que eram submetidos a testes de produtos cosméticos. “Temos que cobrar as autoridades para termos o direito dos animais garantidos”, acrescenta.
          Os manifestantes usaram cartazes e um megafone, no qual se dirigiam ao marido da mulher, que teria permanecido no apartamento em Praia Grande. “Se você não teve culpa, saia daí e nos entregue os animais. Sua mulher tem que pagar pelo que fez. Ela é uma psicopata, devia estar na cadeia”, dizia uma das ativistas pelo megafone.
Pinscher foi arremessado do 12º andar, passou por prédio menor e caiu no pátio do prédio ao lado (Foto: Silvio Muniz/ G1)Pinscher foi arremessado do 12º andar, passou por prédio menor e caiu no pátio do prédio ao lado (Foto: Silvio Muniz/ G1)           Moradores do bairro se juntaram aos ativistas. A Polícia Militar foi chamada para evitar excessos dos manifestantes. O presidente da Organização Fiscalizadora de Animais (OFA), José de Oliveira Dias Junior, disse que ficou sabendo do protesto na manhã do domingo. “A polícia pediu para controlarmos as pessoas, porque tinham escutado que um grupo queria invadir o prédio, mas não estamos aqui para isso. Viemos para acompanhar a manifestação e nos juntar pacificamente ao protesto para chamar a atenção das autoridades contra crimes como esse, que se repetem e permanecem impunes”, conclui.
Fonte: Site Olhar Animal

CÃO É ARREMESSADO DE 12º ANDAR DE PRÉDIO E MORRE NA PRAIA GRANDE.

          Mulher teria arremessado animal do 12° andar de prédio em Praia Grande (Foto: Reprodução / VC no G1)Um cão da raça pinscher morreu após ter sido arremessado, pela própria tutora, do 12° andar de um prédio localizado na Vila Tupi, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar e o depoimento de moradores, a tutora do animal alegou que ele teria saltado da janela, mas posteriormente admitiu ter lançado o cão do apartamento.
          O crime ocorreu por volta das 23h desta quinta-feira (2). Ao perceber a ação da moradora, vizinhos tentaram linchá-la, a Polícia Militar foi acionada e se dirigiu ao local para evitar a agressão. Eles escoltaram a suspeita até a Delegacia Sede de Praia Grande, onde a suspeita foi interrogada. Segundo informações obtidas na delegacia, o caso foi registrado como Termo Circunstanciado de Ocorrência.
          Moradores disseram que a tutora do cão primeiramente havia dito que o animal pulou pela janela do apartamento. “Quando foi apontado que o cão tinha caído no pátio de outro prédio ela assumiu que durante uma briga com o marido teve um acesso de raiva e jogou o animal”, afirma a empresária Tais Amorim, que mora no prédio próximo de onde o cão caiu.
          O presidente da Organização Fiscalizadora de Animais (OFA), José de Oliveira Dias Junior, acompanhou o caso na delegacia e diz que a tutora do pinscher possui outros animais. “A perícia da polícia já disse que não teria como o cachorro se jogar da sacada. Queremos uma posição das autoridades para tirar os outros animais que ela ainda tem. Dois cachorros e um hamster”, afirma.
          Uma manifestação contendo cerca de 20 moradores ocorreu durante a manhã desta sexta-feira (3), na frente do prédio da tutora do pinscher, que após prestar depoimento voltou para seu apartamento.
          O caso está registrado na Delegacia Sede de Praia Grande. 
Fonte: Site Olhar Animal